Esse blog foi feito para um trabalho de historia da professora: Virginia, com a intenção de mostrar mais sobre os reinos africanos a população. Grupo: {Caio,Lucas Alves,Whitnei,Walter Winicius,João Pedro,Jose Marcos}.
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quinta-feira, 16 de agosto de 2012
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Reino do Benin: “os feitos de obá”
Há indícios de que este reino tenha se
desenvolvido entre os séculos XII e XIII, onde hoje estão Nigéria e
Camarões. Desde cedo, essa região passou
por um processo de urbanização, e as cidades se converteram em reinos. Sua localização
favorecia o encontro de mercadores.
A principal atividade econômica do reino de
Benim era o comércio de sal, peixe seco,
inhame, dendê, feijão, animais de criação, o cobre, produto raro, só possível
para os mais poderosos, ou seja , os mais ricos. Produtos como pimenta, marfim,
tecidos e escravos eram comercializados ativamente com os reinos de Ifê e o
reino Iorubá. Para prevenir a redução da população nativa, o governo proibiu a
exportação de escravos masculinos e os importou da África ocidental para
comerciá-los com os europeus a partir do século XVI.
Cronistas
descreveram a cidade do Benin com grandes muralhas e um palácio decorados com
placas de latão presas às paredes. Nessas placas, era contada a história do
reino: feitos do obá (titulo do principal chefe do reino que se tornou o supremo
poder na região), as caçadas, as guerras e os primeiros contatos com os
portugueses, por volta de 1485.
A chegada dos europeus foi registrada pelos artistas
africanos com imagens esculpidas nessas placas e em pequenas estatuetas de
marfim.
Cabeça de marfim, Império de Benim,
século XVI (Metropolitan Museum of Art).
(Extraído do blog: civilizacoesafricanas.blogspot.com)
O reino de
Benin se desintegrou no século XIX, sob o domínio dos ingleses.
O contato entre os reinos
africanos
A interação
destes reinos acima estudados, e demais reinos africanos ocorreu através do
comércio, ora através de relações pacificas , ora conflituosas, como foi o caso
do reino de Gana que no século XIII foi governado por Sundiata Keita, rei do
Império do Mali.
Quando os
europeus começaram a explorar a costa africana, no século XV, encontraram
diferentes povos, com línguas, tradições e costumes distintos. O contato dos
europeus com essa diversidade de etnias, por meio da exploração das terras
africanas e do escravismo, produziu um intercâmbio cultural que se pode notar em
quase todo o planeta. No Brasil podemos reconhecer a África na capoeira,
embalada pelo berimbau; a culinária, enriquecida com o vatapá, o caruru e outros
quitutes; as influências musicais do batuque e a ginga do samba e dos
instrumentos como cuícas, atabaques e agogôs. Estamos ligados ao continente
africano de forma indissolúvel.
Reino do Congo: “saudações ao manicongo”
Fundado no século XIV, o reino do Congo abrangia
grande extensão da África centro-ocidental e se compunha de diversas províncias,
governado por um rei que recebia o título de Manicongo. Hoje a região que fazia parte do reino Congo,
recebe o nome de Republica Democrática do Congo.Os habitantes do reino do Congo
organizavam-se em vários clãs. Esses clãs eram compostos de pessoas que
acreditavam descender de um mesmo antepassado.
A base da
economia do Congo era a agricultura, pastoreio e o comércio. O comércio no
território do Congo era intenso, os comerciantes congoleses lucravam com a
comercialização de tecidos, sal, metais e derivados de animais, como o marfim. O
comércio poderia ser à base de trocas ou com moedas (conchas chamadas de nzimbu)
encontradas na região de Luanda em Angola.
O manicongo,
cercado de seus conselheiros, controlava o comércio, o trânsito de pessoas,
recebia impostos, exercia a justiça, buscava garantir a harmonia da vida do
reino e das pessoas que viviam nele.
Os limites do
reino eram traçados pelo conjunto de aldeias que pagavam tributos ao poder
central, devendo fidelidade a ele, recebendo proteção, tanto para assuntos deste
mundo como para os assuntos do além, pois manicongo também era responsável pelas
boas relações com os espíritos e os ancestrais.
Em 1483 iniciou
no reino do Congo o contato com os portugueses.
O império do Mali: o “lugar onde o senhor reside”
Este império
desenvolveu-se entre os séculos XIII e XVI, período em que impôs sua hegemonia
sobre a bacia do Rio Níger. Constituído pela atual República de Mali e algumas
regiões dos atuais Senegal e Guiné, o reino do Mali, no século XIV, expandiu-se
por meio da anexação das cidades de Tombuctu, Gao e Djenne que foram importantes
cidades, centros de troca e de concentração de pessoas, graças à rede de rios
que fertilizava as terras e facilitava o transporte na
região.
O Mali era um
império poderoso, pois controlava o comércio transaariano e as rotas
caravaneiras que se dirigiam para as principais cidades do reino, localizados em
sua maioria às bordas do Rio Níger, semelhante a rota comercial de Gana. O comércio e principalmente as taxas sobre o
tráfico de ouro, sal, escravos, marfim, noz-de-cola e outros produtos eram
fundamentais para a manutenção do Estado, da corte e do mansa. O artesanato era
bastante desenvolvido. Cada grupo de artesãos tinha seu representante junto ao
imperador. Os governantes do Mali recebiam
o título de mansa. Viajantes árabes relatavam histórias de alguns governantes
que se tornaram famosos, como Sundiata, herói fundador que reinou de
1230 a
1255, e Mansa Musa, que governou entre 1312 e 1337.
Mansa
Musa
- (Extraído do blog:
civilizacoesafricanas.blogspot.com)
A cidade de Tombuctu destacou-se como grande
centro cultural do continente africano, onde havia vastas bibliotecas, madrassas (universidades
islâmicas) e magníficas mesquitas que é o lugar onde a comunidade muçulmana
se reúne para tratar de todas as questões que lhe interessa, questões
religiosas, sociais, políticas
e locais e também para rezar. Além disso, a cidade passou a ser o ponto de
encontro de poetas, intelectuais e artistas da África e do Oriente Médio. Mesmo
após o declino do império, Tombuctu permaneceu como um dos principais pólos
islâmicos da África subsaariana. Em 1988, a cidade de Timbuctu foi
declarada patrimônio mundial pela UNESCO.
Vale destacar que as 150 escolas que existiam em
Tombuctu eram muito diferentes das escolas medievais européias. Não possuíam uma
administração central, registros de estudantes ou cursos pré- determinados. Eram
formadas por diversas faculdades independentes. Os estudantes se associavam a um
único professor, o objetivo do ensino era transmitir os ensinamentos do Alcorão,
livro sagrado do islamismo.
É importante
mencionar que o império do Mali e também de Gana assimilaram a cultura e a
religião islâmica. Maomé que viveu entre Meca e Medina, de 570 a 632, foi fundador do Islã,
que significa submissão a um deus, única e onipotente. A religião vinha
acompanhada de maneiras de viver e de governar próprias do mundo árabe, chamadas
de muçulmanas, sobre este assunto estudaremos com mais detalhes mais
adiante.
O reino de Gana: a “terra do ouro”
Localizado a
oeste do continente africano, em uma zona chamada Sael e ao sul do Deserto do
Saara, região também conhecida como África Subsaariana, o Reino de Gana cresceu
a partir do ano 300 e teve seu apogeu entre os séculos IX e X, quando dominou os
povos vizinhos e ocupou uma faixa territorial maior do que ocupa nos dias de
hoje.
O rei recebia o título de gana e era visto como
elo entre os deuses e os homens. Ele liderava um poderoso exército e ocupava o
topo de uma sociedade hierarquizada. Sacerdotes, nobres e funcionários cuidavam
da administração do reino.
A população se
dedicava à agricultura e à criação de gado, mas o comércio era a principal
atividade econômica do reino. O Reino de Gana controlava as rotas de comércio
que atravessavam o Saara e chegava às cidades e aos portos do norte África. Esse
comércio era feito por meio de caravanas de camelos, pois esses animais
conseguem viver com pouca quantidade de água.
O principal
artigo transportado era o ouro retirado das minas do sul de Gana, isso explica
por que seus reis eram chamados pelos povos do norte de “senhores do ouro”.
Durante o domínio português, Gana era chamada de Costa de Ouro, por causa da
grande quantidade de jazidas de ouro nessa região. Atualmente, ao lado da
exportação de cacau e de madeira, a exploração de ouro ainda é uma das atividades econômicas
mais importantes do país. Gana é um dos maiores produtores de ouro do
mundo.
Também se
comercializava o sal, extraído das salinas do litoral ou das jazidas no deserto.
Do norte vinham produtos manufaturados, tecidos europeus asiáticos, barras de
cobre, contas de vidro e tipos diferentes de arma que abasteciam as sociedades
africanas.
thank you
Obrigado pela colaboração de pessoas que entraram de outros países do mundo como; Alemanha, Estados Unidos, Rússia, Índia, Irlanda. E vou deixar essa mensagem na língua de todos esses países
Danke für die Zusammenarbeit von Menschen, die aus anderen Ländern der Welt als, Deutschland, USA, Russland, Indien, Irland kamen. Und lassen Sie diese Nachricht in der Sprache der all diesen Ländern
Thanks for the collaboration of people who came from other countries of the world as, Germany, United States, Russia, India, Ireland. And let this message in the language of all these countries
Спасибо за сотрудничество людей, которые приехали из других стран мира, как Германия, США, России, Индии, Ирландии. И пусть это сообщение на языке этих стран
जो के रूप में, जर्मनी, संयुक्त राज्य अमेरिका, रूस, भारत, आयरलैंड दुनिया के अन्य देशों से आए लोगों के सहयोग के लिए धन्यवाद. और इन सभी देशों की भाषा में इस संदेश को जाने
Go raibh maith agat as an gcomhar na ndaoine a tháinig ó thíortha eile ar fud an domhain mar, an Ghearmáin, na Stáit Aontaithe, an Rúis, an India, Éire. Agus lig an teachtaireacht seo sa teanga go léir sna tíortha seo
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terça-feira, 14 de agosto de 2012
Império do Benin
Império do Benin
Famoso por sua arte, o Benin, situado à sudeste de Ifé, foi fundado, segundo a
tradição, também por Oranian, pai de Xangô, sendo então, intimamente aparentado com Oyó
e Ifé. A primeira dinastia a reinar teve, segundo mitos, primeiro doze Obas (reis) e terminou
por uma revolta, quando se constituiu em reino. Seu apogeu ocorreu no século XIV, com a
capital Edo, que perdura até hoje.
A cultura nagô, evidenciada nesta pesquisa, tem procedência no grupo dos escravos
sudaneses do império iorubá, acima citado, em suas origens. Na verdade a denominação
“nagô” foi dada, no Brasil, a língua iorubá que foi, na Bahia, a “língua geral” dos escravos,
tendo dominado as línguas faladas pelos escravos de outras nações. O iorubá compreende
vários subgrupos e dialetos, entre os quais o Egbá, que inclui o grupo Ketu e Ijexá, das tribos
do mesmo nome, cujos rituais foram adotados, principalmente o Ketu, pelos candomblés mais
conservadores. Do ewe “anago”, nome dado pelos daomeanos aos povos que falavam o
iorubá, tanto na Nigéria como no Daomé (atual Benin), Togo e arredores, e que os franceses
chamavam apenas nagô.
Império Iorubá
Império Iorubá A sudeste da atual Nigéria constituíra-se o poderoso e dinâmico grupo Ibo. Possuía uma estrutura ultrademocrática que favorecia a iniciativa individual. A unidade sociopolítica era a aldeia. No sudoeste, desenvolveram-se os principados iorubás e aparentados, entre os séculos VI e XI. As suas origens, mergulhadas na mitologia dos deuses e semideuses, não nos fornecem, do ponto de vista cronológico, informações suficientes. O grande passado de todos estes príncipes é Odudua. Seria ele próprio filho de Olodumaré, que para muitos seria o Nimrod de que fala a Bíblia, ou segundo a piedosa tradição islâmica, de Lamurudu, rei de Meca. O seu filho Okanbi, teria tido sete filhos que vieram a ser todos “cabeças coroadas”, a reinar em Owu, Sabé, Popo. Benin, Olé, Ketu e Oyó. Por volta do século XII, Ifé era uma cidade-estado cujo soberano o Oni, era reconhecido como chefe religioso pelas outras cidades iorubás. É que Ifé, fora o lugar a partir de onde as terras se teriam espalhado sobre as águas originais para, segundo a tradição, fazerem nascer o mundo. Os iorubás foram expulsos da antiga Oyó pelos Nupês (Tapas) estabelecendo-se no que é a Oyó de hoje.
Império Kanem-Bornu
Império Kanem-Bornu
Outro grande Estado da África Negra, florescido por essa época, no norte da atual
Nigéria, foi Kanem-Bornu, em torno do ano 800 d.C. As cidades-estados haussás, situadas
entre o Níger e o Chade que se encontram em uma grande encruzilhada. Constituíram-se por
volta do século XII, em redor das vias comerciais que ligavam Trípolis e o Egito à floresta
tropical, por um lado, e, por outro lado, o Níger ao alto vale do Nilo pelo Darfur. Os haussás ou
a classe dirigente são negros que habitavam muito mais ao norte e a leste do que hoje. Junto
com o Mali e o Songai, um dos mais vastos impérios dos grandes séculos africanos foi o
Kanem-Bornu. A sua influência, no seu período de maior esplendor, estendia-se da Tripolitânia
e do Egito até ao Norte dos Camarões atuais e do Níger ao Nilo. Nas origens do Kanem
encontra-se a conjunção dos nômades e dos sedentários.
Império Songai
Império Songai
A organização do Songai era mais elaborada ainda que a do Mali. O Império Songai
teria suas origens num antepassado lendário, o gigante comilão Faran Makan Botê, do clã dos
pescadores sorkôs. Por volta de 500 d.C., diz ainda a tradição, que guerreiros berberes,
chefiados por Diá Aliamen teriam chegado à curva norte do Níger, tomando o poder dos
sorkôs. A partir daí, a dinastia dos Diá reina em Kukya, uma ilha perto do Níger, até 1009,
quando o reino se converte oficialmente ao islamismo e transfere a capital para Goa, onde a
dinastia reina até 1335. Nesse ano, o povo songai se liberta do Antigo Mali, de quem se
tornara vassalo em 1275 e, começa a conquistar as regiões vizinhas.
O Império do Mali
O Império do Mali
Os fundados do Antigo Mali teriam sido caçadores reunidos em confrarias ligadas pelos
mesmos ritos e celebrações da religião tradicional. O fervor com que praticavam a religião de
seus ancestrais veio até bem depois do advento do Islã. Conquistando o que restara do Antigo
Gana, em 1240, Sundiata Keita, expandiu seu império, que já era oficialmente muçulmano
desde o século anterior. E, o Mali se torna legendário, principalmente sob o mansa (rei) Kanku
Mussá, que, em 1324, empreendeu a peregrinação a Meca com a intenção evidente de
maravilhar os soberanos árabes.
Império Gana
Império do Gana
O Antigo Império Gana teve seu apogeu entre os anos 700 e 1200 d.C. Acredita-se que
o florescimento desse império remonte ao século IV. Fundado por povos berberes, segundo
uns, e por outros, por negros mandeus, mandês ou mandingas, do grupo soninkê. O antigo
nome desse império era Uagadu, que ocupava uma área tão vasta quanto à da moderna
Nigéria e, incluía os territórios que hoje constituem o Mali ocidental e o sudeste da Mauritânia.
Kumbi Saleh foi uma das suas últimas capitais. Segundo relatos históricos, o Antigo Império de
Gana era tão rico em ouro, que seu imperador, adepto da religião tradicional africana, tal como
seus súditos, eram denominados “o senhor de ouro”. Com a concorrência de outras potências
no comércio do ouro, o Antigo Império Gana começou a declinar. Até que, por volta de 1076
d.C., em nome de uma fé islâmica ortodoxa, os berberes da dinastia dos almorávidas, vindos
do Magrebe, atacam e conquista Kumbi Saleh, capital do Império de Gana.
Benin
Benim
Informações do Benim, bandeira do Benim, mapa do Benim, moeda, cidades principais, população, localização, dados, clima, informações geográficas, econômicas, políticas e culturais, continente africano
Informações do Benim, bandeira do Benim, mapa do Benim, moeda, cidades principais, população, localização, dados, clima, informações geográficas, econômicas, políticas e culturais, continente africano
Bandeira do Benim
DADOS PRINCIPAIS:
Nome Oficial: República do Benim
Área: 112.622 km²
Capital: Porto Novo (administrativa) e Cotonou (sede do governo)
População: 9,2 milhões (estimativa 2010)
Nacionalidade: beninense
Governo: República Presidencialista
Divisão administrativa: 12 departamentos
Área: 112.622 km²
Capital: Porto Novo (administrativa) e Cotonou (sede do governo)
População: 9,2 milhões (estimativa 2010)
Nacionalidade: beninense
Governo: República Presidencialista
Divisão administrativa: 12 departamentos
Brasão de armas do Benim
GEOGRAFIA:
GEOGRAFIA:
Localização: Continente Africano
Cidades Principais: Cotonou, Abomey, Porto Novo, kandi e Djougou
Clima: tropical
Cidades Principais: Cotonou, Abomey, Porto Novo, kandi e Djougou
Clima: tropical
DADOS CULTURAIS E SOCIAIS:
Composição da População: fons (39%), iorubas (12%), gouns (12%), baribas (12%), adjas (10%), sombas (4%), aizos (3%), mins (2%), dendis (2%), outros (4%).
Idioma: francês (oficial), bariba, fon, fulani e ioruba.
Religiões principais: cristianismo (cerca de 44%)
IDH: 0,435 (2010) - baixo
Expectativa de vida: 56,7 anos
Analfabetismo: 65%
ECONOMIA:
Idioma: francês (oficial), bariba, fon, fulani e ioruba.
Religiões principais: cristianismo (cerca de 44%)
IDH: 0,435 (2010) - baixo
Expectativa de vida: 56,7 anos
Analfabetismo: 65%
ECONOMIA:
PIB (Produto Interno Bruto): US$ 14,7 bilhões (estimativa 2011)
PIB per capita: US$ 1.500 (estimativa 2011)
Força de trabalho: 3,8 milhões (2010)Moeda: franco CFA
PIB per capita: US$ 1.500 (estimativa 2011)
Força de trabalho: 3,8 milhões (2010)Moeda: franco CFA
RELAÇÕES INTERNACIONAIS:
Organizações que participa: ONU (Organização das Nações Unidas), FMI (Fundo Monetário Internacional), Banco Mundial, OMC (Organização Mundial do Comércio), UA (União Africana).
Congo
Congo
Informações do Congo, bandeira do Congo, mapa do Congo, moeda, cidades principais, população, localização, dados, clima, informações geográficas, econômicas, políticas e culturais, continente africano
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Bandeira do Congo
DADOS PRINCIPAIS:
Nome Oficial: República do Congo
Área: 342.000 km²
Capital: Brazzaville
População: 3,7 milhões (estimativa 2009)
Nacionalidade: congolesa
Governo: República Presidencialista
Divisão administrativa: 12 regiões, 86 distritos e 7 municipalidades
GEOGRAFIA:
Área: 342.000 km²
Capital: Brazzaville
População: 3,7 milhões (estimativa 2009)
Nacionalidade: congolesa
Governo: República Presidencialista
Divisão administrativa: 12 regiões, 86 distritos e 7 municipalidades
GEOGRAFIA:
Mapa do Congo
Localização: Continente Africano
Cidades Principais: Brazzaville, Pointe-Noire, Loubomo e Zanaga
Clima: equatorial na região Norte e tropical no sul
Localização: Continente Africano
Cidades Principais: Brazzaville, Pointe-Noire, Loubomo e Zanaga
Clima: equatorial na região Norte e tropical no sul
DADOS CULTURAIS E SOCIAIS:
Composição da População: congos (48%), sangos (20%), bateques (17%), embochis (12%), outros (3%).
Idioma: francês (oficial), quicomgo e lingala
Religiões principais: cristianismo (cerca de 90% da população)
IDH: 0,601 (médio) - 2007
ECONOMIA:
Idioma: francês (oficial), quicomgo e lingala
Religiões principais: cristianismo (cerca de 90% da população)
IDH: 0,601 (médio) - 2007
ECONOMIA:
PIB (Produto Interno Bruto): US$ 10,7 bilhões (2008)
Força de trabalho: 1,5 milhão (2007)Moeda: franco CFA
Força de trabalho: 1,5 milhão (2007)Moeda: franco CFA
RELAÇÕES INTERNACIONAIS:
Organizações que participa: ONU (Organização das Nações Unidas), FMI (Fundo Monetário Internacional), Banco Mundial, OMC (Organização Mundial do Comércio), UA (União Africana).
Mali
Mali
Informações de Mali, bandeira de Mali, mapa de Mali, moeda, cidades principais, população, localização, dados, clima, informações geográficas, econômicas, políticas e culturais, continente africano
Informações de Mali, bandeira de Mali, mapa de Mali, moeda, cidades principais, população, localização, dados, clima, informações geográficas, econômicas, políticas e culturais, continente africano
DADOS PRINCIPAIS: Nome Oficial: República de Mali Área: 1.248.574 km² Capital: Bamaco População: 13 milhões (estimativa 2009) Nacionalidade: malinesa Governo: República com forma mista de governo Divisão administrativa: 8 regiões e 1 distrito GEOGRAFIA: Mapa de Mali Localização: Continente Africano Cidades Principais: Bamaco, Sikasso, Ségou, Mopti e Koutiaba Clima: árido tropical na região norte e tropical no restante do país DADOS CULTURAIS E SOCIAIS: Composição da População: bambaras (50%), fulanis (17%), voltas (12%), chongais (6%), tuaregues, peules, bozos e dogões (15%). Idioma: francês (oficial) e línguas regionais Religiões principais: islamismo (cerca de 80%) IDH: 0,371 - baixo (2007) ECONOMIA: PIB (Produto Interno Bruto): US$ 8,7 bilhões (2008) Força de trabalho: 3,4 milhões (2007) Moeda: franco CFA RELAÇÕES INTERNACIONAIS: Organizações que participa: ONU (Organização das Nações Unidas), FMI (Fundo Monetário Internacional), Banco Mundial, OMC (Organização Mundial do Comércio), UA (União Africana). Bandeira de Mali
Gana
Gana
Informações de Gana, bandeira de Gana, mapa de Gana, moeda, cidades principais, população, localização, dados, clima, informações geográficas, econômicas, políticas e culturais, capital de Gana
Informações de Gana, bandeira de Gana, mapa de Gana, moeda, cidades principais, população, localização, dados, clima, informações geográficas, econômicas, políticas e culturais, capital de Gana
Bandeira de Gana
DADOS PRINCIPAIS:
Área: 238.537 km²
Capital: Acra
População: 25,2 milhões (estimativa 2012)
Nome Oficial: República de Gana
Nacionalidade: ganense
Governo: República Presidencialista
Divisão administrativa: 10 regiões subdivididas em distritos
GEOGRAFIA:
Capital: Acra
População: 25,2 milhões (estimativa 2012)
Nome Oficial: República de Gana
Nacionalidade: ganense
Governo: República Presidencialista
Divisão administrativa: 10 regiões subdivididas em distritos
GEOGRAFIA:
Localização: Continente Africano
Cidades Principais: Acra, Kumasi, Tamale, Tema, Sekondi-Tokaradi
Clima: equatorial
Cidades Principais: Acra, Kumasi, Tamale, Tema, Sekondi-Tokaradi
Clima: equatorial
Brasão de armas de Gana
DADOS CULTURAIS E SOCIAIS:
Composição da População: acãs (44%), móssi-dagombas (16%), euês (13%), gás (8%), outros (19%)
Idioma: inglês (oficial), línguas regionais
Religião: cristianismo (57,6%), crenças tradicionais (22,1%), islamismo (19,8%), sem religião e ateísmo (0,3%), outras (0,2%).
IDH: 0,541 (2011) - médio
ECONOMIA:
Idioma: inglês (oficial), línguas regionais
Religião: cristianismo (57,6%), crenças tradicionais (22,1%), islamismo (19,8%), sem religião e ateísmo (0,3%), outras (0,2%).
IDH: 0,541 (2011) - médio
ECONOMIA:
PIB (Produto Interno Bruto): US$ 74,7 bilhões (estimativa 2011)
PIB per capita: US$ 3.100 (estimativa 2011)
Força de trabalho: 10,7 milhões (2011)Moeda: novo cedi
PIB per capita: US$ 3.100 (estimativa 2011)
Força de trabalho: 10,7 milhões (2011)Moeda: novo cedi
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
domingo, 12 de agosto de 2012
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
terça-feira, 7 de agosto de 2012
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Reinos Africanos
Reino Gana
O Antigo Império Gana teve seu apogeu entre os anos 700 e 1200 d.C. Acredita-se que o florescimento desse império remonte ao século IV. Fundado por povos berberes, segundo uns, e por outros, por negros mandeus, mandês ou mandingas, do grupo soninkê. O antigo nome desse império era Uagadu, que ocupava uma área tão vasta quanto à da moderna Nigéria e, incluía os territórios que hoje constituem o Mali ocidental e o sudeste da Mauritânia. Kumbi Saleh foi uma das suas últimas capitais. Segundo relatos históricos, o Antigo Império de Gana era tão rico em ouro, que seu imperador, adepto da religião tradicional africana, tal como seus súditos, eram denominados “o senhor de ouro”. Com a concorrência de outras potências no comércio do ouro, o Antigo Império Gana começou a declinar. Até que, por volta de 1076 d.C., em nome de uma fé islâmica ortodoxa, os berberes da dinastia dos almorávidas, vindos do Magrebe, atacam e conquista Kumbi Saleh, capital do Império de Gana.
O atual Gana, que antigamente se chamava Costa de Ouro, deve o seu nome moderno ao de um antigo imperío que dominava a África Ocidental durante a Idade Média. O velho Gana ficava a muitos quilómetros mais para norte do actual, entre o deserto do Saara e os rios Níger e Senegal.O Gana foi provavelmente fundado durante os anos 300. Desde essa data até 770 os seus governantes constituíram a dinastia dos Magas, uma família berbere, apesar do povo ser constituído por negros das tribos Soninque. Em 770 os Magas foram derrubados pelos Soninques, e o império expandiu-se grandemente sob o domínio de Kaya Maghan Sisse, que foi rei cerca de 790.Nessa altura o Gana começou a adquirir uma reputação de ser uma terra de ouro. Atingiu o máximo da sua glória durante os anos 900 e atraiu a atenção dos Árabes. Depois de muitos anos de luta, a dinastia dos Almorávidas berberes subiu ao poder, embora não o tenha conservado durante muito tempo. O império entrou em declínio e em 1240 foi destruído pelo povo de Mali.Os soninkés habitavam a região ao sul do deserto do Saara. Este povo estava organizado em tribos que constituíam um grande império. Este império era comandado por reis conhecidos como caia-maga. Viviam da criação de animais, da agricultura e da pesca. Habitavam uma região com grandes reservas de ouro. Extraíam o ouro para trocar por outros produtos com os povos do deserto (bérberes). A região de Gana, tornou-se com o tempo, uma área de intenso comércio. Os habitantes do império deviam pagar impostos para a nobreza, que era formada pelo caia-maga, seus parentes e amigos. Um exército poderoso fazia a proteção das terras e do comércio que era praticado na região. Além de pagar impostos, as aldeias deviam contribuir com soldados e lavradores, que trabalhavam nas terras da nobreza.
Reino Mali
Os fundados do Antigo Mali teriam sido caçadores reunidos em confrarias ligadas pelos mesmos ritos e celebrações da religião tradicional. O fervor com que praticavam a religião de seus ancestrais veio até bem depois do advento do Islã. Conquistando o que restara do Antigo Gana, em 1240, Sundiata Keita, expandiu seu império, que já era oficialmente muçulmano desde o século anterior. E, o Mali se torna legendário, principalmente sob o mansa (rei) Kanku Mussá, que, em 1324, empreendeu a peregrinação a Meca com a intenção evidente de maravilhar os soberanos árabes.
O Antigo Império Gana teve seu apogeu entre os anos 700 e 1200 d.C. Acredita-se que o florescimento desse império remonte ao século IV. Fundado por povos berberes, segundo uns, e por outros, por negros mandeus, mandês ou mandingas, do grupo soninkê. O antigo nome desse império era Uagadu, que ocupava uma área tão vasta quanto à da moderna Nigéria e, incluía os territórios que hoje constituem o Mali ocidental e o sudeste da Mauritânia. Kumbi Saleh foi uma das suas últimas capitais. Segundo relatos históricos, o Antigo Império de Gana era tão rico em ouro, que seu imperador, adepto da religião tradicional africana, tal como seus súditos, eram denominados “o senhor de ouro”. Com a concorrência de outras potências no comércio do ouro, o Antigo Império Gana começou a declinar. Até que, por volta de 1076 d.C., em nome de uma fé islâmica ortodoxa, os berberes da dinastia dos almorávidas, vindos do Magrebe, atacam e conquista Kumbi Saleh, capital do Império de Gana.
No século XVI chegou a ser o mais importante entreposto comercial do império, mas os mesmos factores que causaram a decadência da «cidade irmã» – o comércio marítimo dos portugueses, a ocupação marroquina e, depois, francesa – acabaram por torná-la num insignificante centro agrícola dotado de magníficos exemplares de arquitectura islâmica.
Djenné foi igualmente um importante centro de peregrinação e cultura, atraindo peregrinos e estudantes de toda a África ocidental. Durante muito tempo foi uma verdadeira escola de juristas. Os seus monumentos, entre os quais se destaca uma Grande Mesquita que remonta ao século XIII, recorrem ao mesmo tipo de material e técnicas construtivas que os de Tombuctu. O que dá origem a problemas de conservação muito semelhantes.
Reino Ioruba
A sudeste da atual Nigéria constituíra-se o poderoso e dinâmico grupo Ibo. Possuía uma estrutura ultrademocrática que favorecia a iniciativa individual. A unidade sociopolítica era a aldeia. No sudoeste, desenvolveram-se os principados iorubás e aparentados, entre os séculos VI e XI. As suas origens, mergulhadas na mitologia dos deuses e semideuses, não nos fornecem, do ponto de vista cronológico, informações suficientes. O grande passado de todos estes príncipes é Odudua. Seria ele próprio filho de Olodumaré, que para muitos seria o Nimrod de que fala a Bíblia, ou segundo a piedosa tradição islâmica, de Lamurudu, rei de Meca. O seu filho Okanbi, teria tido sete filhos que vieram a ser todos “cabeças coroadas”, a reinar em Owu, Sabé, Popo. Benin, Olé, Ketu e Oyó. Por volta do século XII, Ifé era uma cidade-estado cujo soberano o Oni, era reconhecido como chefe religioso pelas outras cidades iorubás. É que Ifé, fora o lugar a partir de onde as terras se teriam espalhado sobre as águas originais para, segundo a tradição, fazerem nascer o mundo. Os iorubás foram expulsos da antiga Oyó pelos Nupês (Tapas) estabelecendo-se no que é a Oyó de hoje.
A partir do século XVI o poder da cidade-Estado de Oyó cresce até unificar toda as cidades-Estado ioruba. O alafin (rei de Oió) exerce a soberania temporal dos iorubas e também começa a questionar a legitimidade de Ifé, deificando Xangô, antigo rei oioano, como divindade principal.No século XVII o Império de Oyó dominará grande parte da Nigéria, incluindo o Reino de Daomé. A civilização dos iorubas alcançou grande prosperidade, notavelmente em relação à vida urbana. Censos iorubas de 1850 revelam 10 cidades com mais de 100 mil habitantes.
O Antigo Império Gana teve seu apogeu entre os anos 700 e 1200 d.C. Acredita-se que o florescimento desse império remonte ao século IV. Fundado por povos berberes, segundo uns, e por outros, por negros mandeus, mandês ou mandingas, do grupo soninkê. O antigo nome desse império era Uagadu, que ocupava uma área tão vasta quanto à da moderna Nigéria e, incluía os territórios que hoje constituem o Mali ocidental e o sudeste da Mauritânia. Kumbi Saleh foi uma das suas últimas capitais. Segundo relatos históricos, o Antigo Império de Gana era tão rico em ouro, que seu imperador, adepto da religião tradicional africana, tal como seus súditos, eram denominados “o senhor de ouro”. Com a concorrência de outras potências no comércio do ouro, o Antigo Império Gana começou a declinar. Até que, por volta de 1076 d.C., em nome de uma fé islâmica ortodoxa, os berberes da dinastia dos almorávidas, vindos do Magrebe, atacam e conquista Kumbi Saleh, capital do Império de Gana.
O atual Gana, que antigamente se chamava Costa de Ouro, deve o seu nome moderno ao de um antigo imperío que dominava a África Ocidental durante a Idade Média. O velho Gana ficava a muitos quilómetros mais para norte do actual, entre o deserto do Saara e os rios Níger e Senegal.O Gana foi provavelmente fundado durante os anos 300. Desde essa data até 770 os seus governantes constituíram a dinastia dos Magas, uma família berbere, apesar do povo ser constituído por negros das tribos Soninque. Em 770 os Magas foram derrubados pelos Soninques, e o império expandiu-se grandemente sob o domínio de Kaya Maghan Sisse, que foi rei cerca de 790.Nessa altura o Gana começou a adquirir uma reputação de ser uma terra de ouro. Atingiu o máximo da sua glória durante os anos 900 e atraiu a atenção dos Árabes. Depois de muitos anos de luta, a dinastia dos Almorávidas berberes subiu ao poder, embora não o tenha conservado durante muito tempo. O império entrou em declínio e em 1240 foi destruído pelo povo de Mali.Os soninkés habitavam a região ao sul do deserto do Saara. Este povo estava organizado em tribos que constituíam um grande império. Este império era comandado por reis conhecidos como caia-maga. Viviam da criação de animais, da agricultura e da pesca. Habitavam uma região com grandes reservas de ouro. Extraíam o ouro para trocar por outros produtos com os povos do deserto (bérberes). A região de Gana, tornou-se com o tempo, uma área de intenso comércio. Os habitantes do império deviam pagar impostos para a nobreza, que era formada pelo caia-maga, seus parentes e amigos. Um exército poderoso fazia a proteção das terras e do comércio que era praticado na região. Além de pagar impostos, as aldeias deviam contribuir com soldados e lavradores, que trabalhavam nas terras da nobreza.
Reino Mali
Os fundados do Antigo Mali teriam sido caçadores reunidos em confrarias ligadas pelos mesmos ritos e celebrações da religião tradicional. O fervor com que praticavam a religião de seus ancestrais veio até bem depois do advento do Islã. Conquistando o que restara do Antigo Gana, em 1240, Sundiata Keita, expandiu seu império, que já era oficialmente muçulmano desde o século anterior. E, o Mali se torna legendário, principalmente sob o mansa (rei) Kanku Mussá, que, em 1324, empreendeu a peregrinação a Meca com a intenção evidente de maravilhar os soberanos árabes.
O Antigo Império Gana teve seu apogeu entre os anos 700 e 1200 d.C. Acredita-se que o florescimento desse império remonte ao século IV. Fundado por povos berberes, segundo uns, e por outros, por negros mandeus, mandês ou mandingas, do grupo soninkê. O antigo nome desse império era Uagadu, que ocupava uma área tão vasta quanto à da moderna Nigéria e, incluía os territórios que hoje constituem o Mali ocidental e o sudeste da Mauritânia. Kumbi Saleh foi uma das suas últimas capitais. Segundo relatos históricos, o Antigo Império de Gana era tão rico em ouro, que seu imperador, adepto da religião tradicional africana, tal como seus súditos, eram denominados “o senhor de ouro”. Com a concorrência de outras potências no comércio do ouro, o Antigo Império Gana começou a declinar. Até que, por volta de 1076 d.C., em nome de uma fé islâmica ortodoxa, os berberes da dinastia dos almorávidas, vindos do Magrebe, atacam e conquista Kumbi Saleh, capital do Império de Gana.
No século XVI chegou a ser o mais importante entreposto comercial do império, mas os mesmos factores que causaram a decadência da «cidade irmã» – o comércio marítimo dos portugueses, a ocupação marroquina e, depois, francesa – acabaram por torná-la num insignificante centro agrícola dotado de magníficos exemplares de arquitectura islâmica.
Djenné foi igualmente um importante centro de peregrinação e cultura, atraindo peregrinos e estudantes de toda a África ocidental. Durante muito tempo foi uma verdadeira escola de juristas. Os seus monumentos, entre os quais se destaca uma Grande Mesquita que remonta ao século XIII, recorrem ao mesmo tipo de material e técnicas construtivas que os de Tombuctu. O que dá origem a problemas de conservação muito semelhantes.
Reino Ioruba
A sudeste da atual Nigéria constituíra-se o poderoso e dinâmico grupo Ibo. Possuía uma estrutura ultrademocrática que favorecia a iniciativa individual. A unidade sociopolítica era a aldeia. No sudoeste, desenvolveram-se os principados iorubás e aparentados, entre os séculos VI e XI. As suas origens, mergulhadas na mitologia dos deuses e semideuses, não nos fornecem, do ponto de vista cronológico, informações suficientes. O grande passado de todos estes príncipes é Odudua. Seria ele próprio filho de Olodumaré, que para muitos seria o Nimrod de que fala a Bíblia, ou segundo a piedosa tradição islâmica, de Lamurudu, rei de Meca. O seu filho Okanbi, teria tido sete filhos que vieram a ser todos “cabeças coroadas”, a reinar em Owu, Sabé, Popo. Benin, Olé, Ketu e Oyó. Por volta do século XII, Ifé era uma cidade-estado cujo soberano o Oni, era reconhecido como chefe religioso pelas outras cidades iorubás. É que Ifé, fora o lugar a partir de onde as terras se teriam espalhado sobre as águas originais para, segundo a tradição, fazerem nascer o mundo. Os iorubás foram expulsos da antiga Oyó pelos Nupês (Tapas) estabelecendo-se no que é a Oyó de hoje.
A partir do século XVI o poder da cidade-Estado de Oyó cresce até unificar toda as cidades-Estado ioruba. O alafin (rei de Oió) exerce a soberania temporal dos iorubas e também começa a questionar a legitimidade de Ifé, deificando Xangô, antigo rei oioano, como divindade principal.No século XVII o Império de Oyó dominará grande parte da Nigéria, incluindo o Reino de Daomé. A civilização dos iorubas alcançou grande prosperidade, notavelmente em relação à vida urbana. Censos iorubas de 1850 revelam 10 cidades com mais de 100 mil habitantes.
Reino do Congo
"Fundado por volta do século XIV, esse Estado centralizado dominava a parcela centro-ocidental da África. Nessa região se encontrava um amplo número de províncias onde vários grupos da etnia banto, principalmente os bakongo, ocupavam os territórios. Apesar da feição centralizada, o reino do Congo contava com a presença de administradores locais provenientes de antigas famílias ou escolhidos pela própria autoridade monárquica.
Apesar da existência destas subdivisões na configuração política do Congo, o rei, conhecido como manicongo, tinha o direito de receber o tributo proveniente de cada uma das províncias dominadas. A principal cidade do reino era Mbanza, onde aconteciam as mais importantes decisões políticas de todo o reinado. Foi nesse mesmo local onde os portugueses entraram em contato com essa diversificada civilização africana.
A principal atividade econômica dos congoleses envolvia a prática de um desenvolvido comércio onde predominava a compra e venda de sal, metais, tecidos e produtos de origem animal. A prática comercial poderia ser feita através do escambo (trocas) ou com a adoção do nzimbu, uma espécie de concha somente encontrada na região de Luanda.
O contato dos portugueses com as autoridades políticas deste reino teve grande importância na articulação do tráfico de escravos. Uma expressiva parte dos escravos que trabalharam na exploração aurífera do século XVII, principalmente em Minas Gerais, era proveniente da região do Congo e de Angola. O intercâmbio cultural com os europeus acabou trazendo novas práticas que fortaleceram a autoridade monárquica no Congo
A principal atividade econômica dos congoleses envolvia a prática de um desenvolvido comércio onde predominava a compra e venda de sal, metais, tecidos e produtos de origem animal. A prática comercial poderia ser feita através do escambo (trocas) ou com a adoção do nzimbu, uma espécie de concha somente encontrada na região de Luanda.
O contato dos portugueses com as autoridades políticas deste reino teve grande importância na articulação do tráfico de escravos. Uma expressiva parte dos escravos que trabalharam na exploração aurífera do século XVII, principalmente em Minas Gerais, era proveniente da região do Congo e de Angola. O intercâmbio cultural com os europeus acabou trazendo novas práticas que fortaleceram a autoridade monárquica no Congo
Reino do Benin.
Há indícios de que este reino tenha se desenvolvido entre os séculos XII e XIII, onde hoje estão Nigéria e Camarões. Desde cedo, essa região passou por um processo de urbanização, e as cidades se converteram em reinos. Sua localização favorecia o encontro de mercadores.
A principal atividade econômica do reino de Benim era o comércio de sal, peixe seco, inhame, dendê, feijão, animais de criação, o cobre, produto raro, só possível para os mais poderosos, ou seja , os mais ricos. Produtos como pimenta, marfim, tecidos e escravos eram comercializados ativamente com os reinos de Ifê e o reino Iorubá. Para prevenir a redução da população nativa, o governo proibiu a exportação de escravos masculinos e os importou da África ocidental para comerciá-los com os europeus a partir do século XVI.
Cronistas descreveram a cidade do Benin com grandes muralhas e um palácio decorados com placas de latão presas às paredes. Nessas placas, era contada a história do reino: feitos do obá (titulo do principal chefe do reino que se tornou o supremo poder na região), as caçadas, as guerras e os primeiros contatos com os portugueses, por volta de 1485. A chegada dos europeus foi registrada pelos artistas africanos com imagens esculpidas nessas placas e em pequenas estatuetas de marfim.
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